Problema hereditário caracterizado por uma anomalia na visão das cores
O daltonismo é um tipo de deficiência visual, onde a pessoa não consegue reconhecer e diferir as cores primárias.
Há três tipos de daltonismo, e sete formas de manifestação. São eles:
- Monocromacia – O tipo mais raro. Afeta os três receptores de cores, fazendo com que a pessoa enxergue somente tons de cinza, preto e branco.
- Dicromacia – Afeta de forma total ou parcial um dos receptores de cor. Afetando a percepção da cor verde ou da vermelha.
- Protanopia – Tipo mais comum. Afeta o receptor protan, impossibilitando a identificação da cor vermelha e seus derivados. Enxerga em tons de bege, marrom ou cinza e as cores parecem ser mais escuras do que realmente são;
- Deuteranopia – Ausência dos receptores deuteran. Impossibilita a visualização da cor verde e seus derivados. A pessoa também enxerga em tons marrons;
- Tritanopia – Ausência do receptor tritan. Impossibilidade de identificar os tons de azul e amarelo, enxergando-as em tonalidades de rosa-claro.
- Tricomacia anômala – Redução parcial de um dos receptores de cor. A pessoa enxerga as cores, porém, com contraste e saturação diferentes.
- Protanomalia – Deficiência parcial dos receptores vermelhos, gerando conflito entre o vermelho e o preto;
- Deuteranomalia deficiência parcial dos receptores verdes;
- Tritanomalia – Deficiência parcial dos receptores azuis, dificultando a identificação de tons azuis e da cor amarela.
A causa do daltonismo se deve a uma alteração genética hereditária ligada ao cromossomo X. É uma doença sem cura e atinge mais o sexo masculino que o feminino, sendo cerca de 8% dos homens no mundo e apenas 1% das mulheres.
Não existe um tratamento realmente eficaz, mas uma empresa já criou um óculos especial que promete minimizar as consequências causadas pelo problema e ainda não foram realizados estudos para comprovar melhora na distinção das cores. A doença não avança e ainda não há cura, porém há fácil adaptação e seus portadores vivem bem, sem riscos.
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