Atuais adultos que estão na casa dos seus 30 anos são alguns membros da última geração “analógica”, ou seja, aqueles que nasceram em uma época onde dispositivos digitais não ocupavam cada parte funcional da vida contemporânea. De lá para cá, as gerações estão mais e mais conectadas ao universo digital através de seus dispositivos eletrônicos.
Mas isso não vem sem um custo. Seres humanos não foram feitos para permanecerem o tempo todo olhando para telas. As gerações recentes, que já têm acesso à internet através de celulares e computadores desde o momento em que são capazes de segurar um, estão expostas aos efeitos clínicos causados pelo excesso no uso destes. Não apenas psicológicos, mas físicos também, como é o caso dos olhos.
A exposição constante à luminosidade das telas e a necessidade manter um foco constante prejudicam a visão. Esse problema é particularmente pior no caso de crianças, já que seus corpos não estão plenamente formados, e isso inclui seus olhos. Esse foco constante na visão de perto faz com que os olhos, aos poucos, tenham mais e mais dificuldade de manter o foco de longe.
Desenvolve-se a chamada miopia, que, dependendo da continuidade do hábito, pode se agravar com o tempo. De fato, tantas crianças expostas às telas que o problema, hoje, já é caracterizado como epidemia: uma de cada cinco crianças em idade escolar apresentam algum tipo de problema de visão. Com o aumento do acesso aos dispositivos eletrônicos de tela, esse problema só tende a aumentar.
Por isso, é importantíssimo o controle do uso desses dispositivos pelas crianças por parte dos adultos. A recomendação médica é:
- Crianças menores de 2 anos: O recomendado é evitar que crianças tão pequenas sejam expostas passivamente às telas de todo tipo;
- Crianças entre 2 e 5 anos – O tempo de exposição deve ser de, no máximo, 1 hora por dia, com conteúdo de qualidade e supervisionado pelos pais;
- Crianças a partir de 6 anos – No máximo 2 horas por dia, também com supervisão.
Para maiores informações sobre cuidados com a saúde ocular em crianças, entre em contato com o Dr. Edson Iramina e agende sua consulta.